Quando um filme começa com a personagem principal (a belíssima Cleo Pires, no caso) experimentando nervosa várias roupas para um encontro amoroso, enquanto faz caras e bocas para a câmera, fica óbvio se tratar de uma comédia romântica. É esta a proposta de Qualquer gato vira-lata, que estreia nesta sexta em 180 salas do país, com Malvino Salvador e Dudu Azevedo também no elenco principal.
O objetivo da produção não é instigar reflexões, mas proporcionar descontração, com piadas leves e até superficiais. “É para as pessoas se divertirem. Bem definidinho. Antes do fim, você já sabe quem termina com quem. A graça é como chegar lá. O que a gente fez foi tentar atrapalhar o caminho”, argumenta o diretor Tomás Portella. Para ele, nenhuma piada está ali por acaso. Por isso, encontraram dificuldades na edição. “A piada surge no contexto”, argumenta.
O filme não se preocupa em fugir dos clichês de qualquer comédia romântica, mas aposta na comicidade e na força de bilheteria do gênero. Tati (Cleo Pires) é largada pelo namorado infiel Marcelo (Dudu Azevedo) e conta com a ajuda do professor de biologia Conrado (Malvino Salvador), para reconquistá-lo. Conrado faz com que a aluna coloque em prática sua teoria sobre relacionamentos amorosos, baseada nos instintos animais e resumida na máxima “Qualquer gato vira-lata tem uma vida sexual mais saudável que a nossa”. Na disputa pela fêmea, surgem diálogos engraçados, daqueles com que os casais se identificam e soltam aquele tradicional “igualzinho a você”.
A leveza da história, que foi vista por mais de um milhão de pessoas no espetáculo Qualquer gato vira-lata tem a vida sexual mais saudável que a nossa, de Juca Oliveira, se refletiu nos dois meses de filmagens, realizadas no Rio. “Foi divertidíssimo, tanto para o elenco quanto para a equipe. Isso é muito importante, principalmente para a comédia, que você precisa do campo livre para criar”, defende Malvino, que na época estava ensaiando e produzindo o espetáculo Mente mentira. Para o ator, Conrado é diferente dos personagens que já viveu. “Tive que tentar entender as motivações dele. Gosto de criar de dentro para fora. Quis entender porque a timidez dele, porque escolheu a biologia, porque é passivo com relação à esposa, tudo”, explica.
Qualquer gato… marca a estreia de Tomás Portella como diretor de cinema, depois de atuar como assistente em mais de 20 longas-metragens. O convite para encabeçar o longa veio dos produtores Tubaldini Jr. e Pedro Carlos Rovai, com quem trabalhou em Tainá 2. “É o primeiro, mas eu estava bem tranquilo. Sempre soube que queria dirigir”, conta, enquanto cita Guel Arraes (Lisbela e o prisioneiro), Fernando Meirelles (Ensaio sobre a cegueira) e Heitor Dhalia (À deriva). Entre os mais marcantes, o hollywoodiano O incrível Hulk, cujas cenas iniciais foram rodadas no Brasil. “Você vê o nível de detalhismo com que o pessoal trabalha. Eles fazem quatro, cinco cenas por dia, enquanto a gente tem que fazer 30. É muito delicioso. Foi a primeira vez que eu ouvi ‘Não se preocupe com dinheiro’. Espero ouvir isso novamente”, brinca. O orçamento de Qualquer gato… foi de R$ 4 milhões.
A parceria com Cleo prosseguirá na ação B.O.- Boletim de ocorrência, em que fará o papel de uma policial “que anda com as unhas bem feitas”, apostando na sensualidade da atriz. Ainda em fase de produção, o filme deve ser rodado no primeiro de 2012.
Por Luiza Maia, do Diario de Pernambuco
fontes: http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20110609122931&assunto=99&onde=Viver
O objetivo da produção não é instigar reflexões, mas proporcionar descontração, com piadas leves e até superficiais. “É para as pessoas se divertirem. Bem definidinho. Antes do fim, você já sabe quem termina com quem. A graça é como chegar lá. O que a gente fez foi tentar atrapalhar o caminho”, argumenta o diretor Tomás Portella. Para ele, nenhuma piada está ali por acaso. Por isso, encontraram dificuldades na edição. “A piada surge no contexto”, argumenta.
O filme não se preocupa em fugir dos clichês de qualquer comédia romântica, mas aposta na comicidade e na força de bilheteria do gênero. Tati (Cleo Pires) é largada pelo namorado infiel Marcelo (Dudu Azevedo) e conta com a ajuda do professor de biologia Conrado (Malvino Salvador), para reconquistá-lo. Conrado faz com que a aluna coloque em prática sua teoria sobre relacionamentos amorosos, baseada nos instintos animais e resumida na máxima “Qualquer gato vira-lata tem uma vida sexual mais saudável que a nossa”. Na disputa pela fêmea, surgem diálogos engraçados, daqueles com que os casais se identificam e soltam aquele tradicional “igualzinho a você”.
A leveza da história, que foi vista por mais de um milhão de pessoas no espetáculo Qualquer gato vira-lata tem a vida sexual mais saudável que a nossa, de Juca Oliveira, se refletiu nos dois meses de filmagens, realizadas no Rio. “Foi divertidíssimo, tanto para o elenco quanto para a equipe. Isso é muito importante, principalmente para a comédia, que você precisa do campo livre para criar”, defende Malvino, que na época estava ensaiando e produzindo o espetáculo Mente mentira. Para o ator, Conrado é diferente dos personagens que já viveu. “Tive que tentar entender as motivações dele. Gosto de criar de dentro para fora. Quis entender porque a timidez dele, porque escolheu a biologia, porque é passivo com relação à esposa, tudo”, explica.
Qualquer gato… marca a estreia de Tomás Portella como diretor de cinema, depois de atuar como assistente em mais de 20 longas-metragens. O convite para encabeçar o longa veio dos produtores Tubaldini Jr. e Pedro Carlos Rovai, com quem trabalhou em Tainá 2. “É o primeiro, mas eu estava bem tranquilo. Sempre soube que queria dirigir”, conta, enquanto cita Guel Arraes (Lisbela e o prisioneiro), Fernando Meirelles (Ensaio sobre a cegueira) e Heitor Dhalia (À deriva). Entre os mais marcantes, o hollywoodiano O incrível Hulk, cujas cenas iniciais foram rodadas no Brasil. “Você vê o nível de detalhismo com que o pessoal trabalha. Eles fazem quatro, cinco cenas por dia, enquanto a gente tem que fazer 30. É muito delicioso. Foi a primeira vez que eu ouvi ‘Não se preocupe com dinheiro’. Espero ouvir isso novamente”, brinca. O orçamento de Qualquer gato… foi de R$ 4 milhões.
A parceria com Cleo prosseguirá na ação B.O.- Boletim de ocorrência, em que fará o papel de uma policial “que anda com as unhas bem feitas”, apostando na sensualidade da atriz. Ainda em fase de produção, o filme deve ser rodado no primeiro de 2012.
Por Luiza Maia, do Diario de Pernambuco
fontes: http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20110609122931&assunto=99&onde=Viver
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