Em um movimento que surpreendeu boa parte da comunidade internacional, o Fatah, partido que controla a Cisjordânia, e a facção política do Hamas, grupo dominante na Faixa de Gaza, anunciaram nesta quarta-feira (27) um acordo para formar um governo de coalizão e realizar eleições em todo o território palestino no ano que vem. O acordo, mediado pelo Egito, irritou Israel, que ameaçou encerrar de vez as conversas para firmar um acordo de paz com o Fatah.
De acordo com a agência EFE, o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, e o líder político do Hamas, Khaled Meshaal, assinarão um acordo de reconciliação no próximo 5 de maio no Cairo, capital do Egito. O pacto consiste na formação de um governo de união nacional e na realização de eleições dentro de um ano, afirmou Munib Al Masri, político independente e influente empresário palestino. "Abbas e Meshaal, junto com líderes das outras facções palestinas e o líder dos independentes, viajarão ao Egito para assinar o acordo", disse.
Pessoalmente envolvido há anos na assinatura de um pacto de reconciliação entre o Fatah e o Hamas, Al Masri declarou que o memorando alcançado nesta quarta-feira envolve a formação de "um governo integrado por tecnocratas" e "a realização de eleições no prazo de um ano". O político palestino atribuiu a conquista do acordo a três razões. A primeira seria a renúncia de Hosni Mubarak, ditador do Egito, em fevereiro. Segundo ele, essa mudança fez com que o governo egípcio tenha deixado de "estar sujeito às ordens americanas" e de atuar como "defensor dos interesses israelenses". Al Masri disse que o segundo motivo seria a instabilidade política na Síria, onde a principal direção do Hamas tem sua sede. O terceiro motivo seria a estagnação, desde setembro, das negociações de paz com Israel, e "a falta de força americana para pressionar" o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, para que volte ao diálogo sem construir nos assentamentos da Cisjordânia.
O acordo foi recebido com surpresa e indignação por Netanyahu, que foi bastante claro sobre a posição de seu governo. "A Autoridade Palestina precisa escolher entre a paz com Israel e a paz com o Hamas", disse, lembrando que o Hamas possui um grupo armado e que seu objetivo é destruir Israel. "A paz com os dois é impossível, porque o Hamas deseja destruir Israel e diz isso abertamente", afirmou
De acordo com a agência EFE, o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, e o líder político do Hamas, Khaled Meshaal, assinarão um acordo de reconciliação no próximo 5 de maio no Cairo, capital do Egito. O pacto consiste na formação de um governo de união nacional e na realização de eleições dentro de um ano, afirmou Munib Al Masri, político independente e influente empresário palestino. "Abbas e Meshaal, junto com líderes das outras facções palestinas e o líder dos independentes, viajarão ao Egito para assinar o acordo", disse.
Pessoalmente envolvido há anos na assinatura de um pacto de reconciliação entre o Fatah e o Hamas, Al Masri declarou que o memorando alcançado nesta quarta-feira envolve a formação de "um governo integrado por tecnocratas" e "a realização de eleições no prazo de um ano". O político palestino atribuiu a conquista do acordo a três razões. A primeira seria a renúncia de Hosni Mubarak, ditador do Egito, em fevereiro. Segundo ele, essa mudança fez com que o governo egípcio tenha deixado de "estar sujeito às ordens americanas" e de atuar como "defensor dos interesses israelenses". Al Masri disse que o segundo motivo seria a instabilidade política na Síria, onde a principal direção do Hamas tem sua sede. O terceiro motivo seria a estagnação, desde setembro, das negociações de paz com Israel, e "a falta de força americana para pressionar" o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, para que volte ao diálogo sem construir nos assentamentos da Cisjordânia.
O acordo foi recebido com surpresa e indignação por Netanyahu, que foi bastante claro sobre a posição de seu governo. "A Autoridade Palestina precisa escolher entre a paz com Israel e a paz com o Hamas", disse, lembrando que o Hamas possui um grupo armado e que seu objetivo é destruir Israel. "A paz com os dois é impossível, porque o Hamas deseja destruir Israel e diz isso abertamente", afirmou
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